Quem esteve na ISC Brasil deste ano 2019 pode observar que estamos sob uma tendência de integração e segurança unificada. Foi-se o tempo em que as preocupações com segurança se limitavam a somente vídeo, ou somente controle de acesso, ou somente alarmes sonoros e afins. Está sendo construída no mercado a boa percepção de que devemos integrar soluções para termos uma plataforma de segurança que de fato irá proteger com muito mais eficiência nosso negócio. Neste artigo falaremos sobre os ganhos em segurança de uma integração entre alarmes e CFTV.
Conhecendo o CFTV
CFTV ou circuito fechado de televisão é o nome dado ao conjunto de tecnologias que permitem a captação, processamento, transmissão, armazenamento e monitoramento de imagens, sendo que, toda esta experiência de uso aconteça de maneira local ou remota utilizando-se da internet com ou sem fio para este acompanhamento externo do ambiente monitorado.
Para o bom funcionamento, o CFTV precisa necessariamente da câmera pois é ela quem possibilita a captação das imagens no cenário que pretendemos monitorar. É composta por um sensor de imagem que, através de uma matriz, realiza a conversão da luz em elétrons para a devida condução nos circuitos eletrônicos do equipamento. Existem dois principais modelos de sensores, o CCD e o CMOS.
Existem vários tipos de câmeras para diferentes aplicações, algumas para uso interno, outras para uso externo, algumas para fixação em paredes e ainda outras para fixação no teto. Também é importante lembrar que, cada câmera vai nos entregar diferentes aproveitamentos de cena e tamanhos de imagem dependendo da lente que está sendo usada e da resolução do qual o equipamento está operando uma vez que a abertura da lente e a abertura do sensor configura diferentes ângulos de visão para a montagem da imagem. A resolução vai ditar qual é o aproveitamento de cena especialmente quando precisa-se dar o zoom (aproximação) em algum ponto do vídeo. Nessa situação pode-se ter maior ou menor percepção e identificação de detalhes.
Ainda na infraestrutura de CFTV é imprescindível o uso de gravadores de imagem, uma vez que para que se possa manter um histórico das imagens geradas pelas câmeras para consulta se faz necessário gravar e armazenar estas cenas. Para isso conta-se com os gravadores de imagem para CFTV que, durante sua evolução foram desenvolvidas em várias categorias como DVR, NVR, HVR.
DVR ou Digital Video Recoder – É um assessório de CFTV que permite o processamento e a gravação de imagens de câmeras analógicas, HDs e super-analógicas, como encontrado no portfólio da Intelbras.
NVR ou Network Video Recoder – É também um gravador de imagem, mas que funciona através da Rede permitindo a gravação e armazenamento de cenas capturadas por câmeras IP. Uma diferença interessante do NVR é que ele não dispõe de conexões BNC em seu case, apenas uma porta RJ45 para que, através de uma infraestrutura de redes, a conexão entre o gravador e as câmeras seja estabelecida.
HVR ou Hybrid Video Recoder – Como já sugerido pelo nome, tem a proposta de ser um equipamento híbrido, ou seja, permite o uso tanto de tecnologias analógicas quanto digitais.
Ainda a respeito dos gravadores de imagem, é importante destacar que deve-se usar um HD apropriado para CFTV, uma vez que, um HD convencional para desktops não entrega a eficácia necessária que garante a fidelidade das imagens captadas causando erros e até exclusão de frames.
No caso do CFTV-IP que opera através de uma infraestrutura de redes de computadores pode-se utilizar servidores e storages para gravação das imagens não ficando dependente de NVRs.
Existem outros elementos que compõe uma instalação de CFTV mas não será o foco deste artigo, para conhecer mais clique aqui.
Conhecendo o Alarme
De acordo com nosso parceiro Intelbras, ao projetar um sistema de segurança eletrônica em casa, no condomínio ou na empresa, é preciso considerar a instalação das centrais de alarme. Estes equipamentos são fundamentais pois são considerados o primeiro produto voltado para a segurança de uma residência. Mas antes de escolher o equipamento, você precisa saber qual sistema aplicar e o mais indicado para o seu projeto, como uma central de alarme monitorada ou uma não-monitorada.
Ambas são compostas por sensores de variados tipos que emitem sinais quando detectam alguma ocorrência suspeita. Mas há algumas funcionalidades distintas entre elas, e entendê-las vai tornar a sua escolha mais assertiva.
Central de alarme não monitorada: Com uma central de alarme não-monitorada, você mesmo é responsável pela segurança do seu sistema. Ao ser acionada por sensores, no caso de sabotagem ou invasão, a central emite um alerta. Porém, é o proprietário quem fica responsável pela verificação do aviso e poderá tomar as devidas providências, como chamar a polícia, por exemplo.
Além disso, as centrais de alarme não monitoradas podem ser controladas à distância pelo comando por tons de duas frequências (Dual-Tone Multi-Frequency ou DTMF) utilizados na discagem dos telefones mais modernos. Com este comando, as centrais podem ser armadas e desarmadas diretamente no painel. É uma solução ideal para proteção patrimonial e pessoal de baixo investimento e alto desempenho.
Central de alarme monitorada: Um alarme monitorado possui sensores que detectam a suspeita de invasão: uma sirene que faz barulho para chamar a atenção, um painel que aciona a sirene e envia os sinais para a central de monitoramento, além do meio de comunicação (linha telefônica, Ethernet ou GPRS) para transmitir os sinais gerados pelo painel ao dono do imóvel e à empresa de monitoramento contratada. A vantagem de se ter três maneiras de contato é que, se uma delas for interrompida pelo invasor, as outras duas garantem o envio/disparo do alerta.
Isso significa que, quando a central é acionada, um alerta é enviado para a empresa de segurança, que é responsável pelo monitoramento assistido e pela verificação de qualquer sinal de alerta no local. Quando isso ocorre, a empresa faz contato e envia profissionais especializados para averiguação. Além do compartilhamento por tempo integral com a empresa de segurança, o usuário pode, por meio de um aplicativo instalado em um celular, visualizar o status da central e receber notificações atualizadas sobre os eventos, ativar/desativar o alarme, e ter acesso ao relatório de “problemas/sirene”, como por exemplo, falta de bateria, além de ativar o disparo de alarme via app no caso de coação (função Pânico).
Conhecendo a integração
Uma vez que cada aplicação (CFTV, Alarme) tem seu foco específico de atuação, seja para a prevenção ou para a tratativa do incidente, podemos contar com o melhor dos dois mundos para osso cenário.
Podemos facilmente configurar nossa estação de monitoramento para receber um alerta em vídeo (notificação, alerta sonoro, etc) toda vez que em que numa zona de alarme alguma intrusão for detectada para que a partir daí o operador possa tomar uma atitude operacional.
Existem aplicações quando há uma Speed Dome fazendo a cobertura do ambiente através de sua patrulha e quando determinada porção da cena configurada a partir de uma cerca virtual é invadida a câmera pode enviar um sinal para que a central dispare uma sirene ou envie um alerta de evento para as partes interessadas.
Ainda há uma aplicação bem comum voltada para as centrais de monitoramento onde ocorrendo um disparo de alarme no estabelecimento do cliente, o operador da central então realiza o acesso remoto nas imagens do cliente para realizar uma vídeo verificação e identificar a veracidade do evento. Isso economiza o custo com alarmes falsos.
Também podemos acionar a gravação de uma câmera a partir do disparo de um evento no alarme, isso economiza armazenamento e banda num cenário onde determinada câmera precisa estar somente monitorando, sendo a gravação somente em momentos críticos.
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