As portarias virtuais resguardam porteiros e evitam o contato com idosos e outros moradores.
A tecnologia tem se mostrado uma ferramenta importante para ajudar as pessoas a passarem pelo período do isolamento social.
Nos condomínios, além da limpeza das áreas comuns e a utilização de álcool em gel, as portarias remotas – ou seja, quando o atendimento operacional de um condomínio está concentrado em uma central à distância – podem ganhar força enquanto vigora a medida de contenção do novo Coronavírus. A vantagem é que o sistema protege os profissionais, que não precisam mais ficar expostos na portaria, e evita o contato dos profissionais com moradores idosos ou em grupos de risco.
O segmento de segurança eletrônica já apostava no crescimento do investimento neste serviço devido aos ganhos em segurança, respaldo operacional e equilíbrio do orçamento. O levantamento realizado pela Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese) com empresas de segurança que trabalham com a solução mostrou que a instalação e gerenciamento de portarias remotas já representa até 20% do volume de vendas de 67% dos entrevistados e, além disso, para 22,7% a expectativa de crescimento para 2020 supera 30% – índice que poderá ser ainda maior dado o atual cenário que cobra medidas que evitem o avanço da Covid-19.
Como funciona a portaria virtual
Na prática, o sistema inteligente permite com que moradores enviem um QR Code com data de expiração pré-determinada para liberar a entrada de prestadores de serviço ou familiares que venham ajudar idosos e moradores com mobilidade reduzida. Já sobre o serviço dos correios e entregas, a tecnologia também é uma aliada, como o investimento em armários eletrônicos individuais para cada apartamento. A solução envia uma mensagem para o celular dos moradores assim que uma correspondência é deixada no armário, facilitando o recebimento e evitando com que a encomenda acabe passando por muitas pessoas do condomínio.
Apesar de bastante moderna, as portarias remotas custam cerca de 30% a 40% do que uma portaria tradicional, uma economia que pode chegar a 70% e, assim como para manter o funcionamento de elevadores e dos portões elétricos, o sistema pode ser interligado à geradores de energia ou Nobreaks, de acordo com a configuração de cada condomínio – e funcionam mesmo em caso de queda de energia. O mais importante é que a tecnologia pode desempenhar um importante avanço no combate ao avanço da Covid-19.
Fonte: ABESE